Melanoma
O Melanoma é o câncer de pele mais letal, apesar de ser o menos comum. Uma pesquisa recente do Instituto Datafolha revelou que 78% da população brasileira desconhece esse tipo de câncer de pele. Trata-se de um dado preocupante diante da seriedade da doença.
Mas, afinal, o que é um Melanoma?
O Melanoma é um câncer de pele que se origina nos melanócitos – células produtoras de melanina (que determina a cor da pele). Sua gravidade se dá devido a sua grande capacidade de se disseminar para outros tecidos do corpo.
Portanto, quando o Melanoma não é diagnosticado precocemente, acontece a metástase - tornando o quadro muito mais sério. No entanto, quando flagrado em estágio inicial, as chances de cura do Melanoma são consideráveis.
Como distinguir um Melanoma?
Geralmente, os primeiros sinais do Melanoma incluem o surgimento de uma alteração pigmentada na pele ou, ainda, de modificações de tamanho, forma ou cor de uma pinta ou mancha já existente.
No entanto, o Melanoma varia muito na aparência. Alguns podem mostrar todas as alterações citadas, enquanto outros podem ter apenas uma ou duas características comuns.
Por isso, como regra geral, qualquer novo sinal na pele ou mudança em uma pinta ou mancha já existente deve servir de alerta para procurar o dermatologista.
Apesar de o diagnóstico só ser possível para análise clínica e a realização de alguns exames pelo dermatologista, existe uma regra didática para os pacientes, chamada ABCDE, cujo objetivo é reconhecer um câncer de pele em seu estágio inicial:
Por que o Melanoma ocorre?
Infelizmente, ainda não está claro exatamente como os danos das células da pele podem causar o Melanoma. Ainda assim, a comunidade de médicos dermatologistas acredita que a exposição à radiação ultravioleta é a principal causa da doença.
Porém, não é possível que a luz UV cause todos os Melanomas, uma vez que ele também ocorre em lugares do corpo que não recebem exposição à luz solar. Isso indica que outros fatores, sobretudo de pré-disposição, podem contribuir para o risco de se ter a doença.
Esses fatores de pré-disposição são:
- Exposição solar sem a devida proteção durante um longo período da vida;
- Homens com mais de 50 anos de idade;
- Pessoas caucasianas ou albinas;
- Aqueles que têm muitas pintas, manchas ou sardas;
- Histórico familiar de melanoma;
- Histórico pessoal de outros tipos de câncer ou uma lesão pré-cancerosa;
- Pessoas com a imunidade enfraquecida – leucemias, linfomas, transplante de órgãos ou pacientes que usam medicamentos que suprimem o sistema imunológico.
Como é feito o tratamento nos casos de Melanoma?
O tratamento do Melanoma depende muito do estágio em que o câncer está. Para os estágios iniciais, o tratamento inclui, sobretudo, a cirurgia para remover o tumor. Já nos casos mais avançados, em que ocorreu a metástase e o Melanoma se espalhou além da pele, as opções de tratamento podem incluir:
- Cirurgia para remover linfonodos comprometidos;
- Quimioterapia;
- Radioterapia;
- Terapia biológica;
- Imunoterapia.
Como prevenir o aparecimento do Melanoma?
Como sempre alerto, a prevenção é a melhor solução! Para se prevenir do surgimento do Melanoma, você deve, principalmente, tomar muito cuidado com a exposição solar:
- Nunca se expor ao sol sem proteção;
- Evitar a exposição solar nos horários de maior incidência, das 10 às 16h;
- Utilizar filtro solar diariamente, reaplicando-o a cada 2 horas;
- Utilizar protetores físicos, como chapéus e camisetas.
Além disso, também é importante conhecer a sua pele. Observe se há manchas que coçam, descamam ou sangram e que não conseguem cicatrizar, além de perceber se há pintas que mudaram de tamanho, forma ou cor.
E por último, mas não menos importante: visite o dermatologista!
As pessoas que se enquadram nos fatores de risco devem se consultar regularmente. Já ao menor sinal dos sintomas, agende a sua consulta com o dermatologista para investigar e, sobretudo, garantir boas chances de cura.