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Alopécia Androgenética


Apesar do nome incomum, a Alopécia Androgenética nada mais é do que a nossa velha conhecida Calvície.

Trata-se da queda de cabelos geneticamente determinada, com incidência muito comum na população e que vai piorando com o passar dos anos.

Os homens costumam ser os mais afetados, uma vez que a Calvície está diretamente associada à presença dos hormônios masculinos, em especial a testosterona. Mas as mulheres não escapam dessa! Elas também podem sofrer desse mal, ainda que de forma menos drástica, já que produzem a testosterona em menor quantidade.

Geralmente, a doença aparece ainda na adolescência, quando o estímulo hormonal acontece e faz com que, a cada ciclo, os fios capilares venham progressivamente mais finos. Por volta dos 40 ou 50 anos, a Alopécia Androgenética já se torna aparente, podendo ser diagnosticada pelo próprio paciente e notada por amigos e familiares.

Aqui vale a ressalva!

A queda capilar é um fato que acomete todos nós. Os fios possuem um ciclo de vida marcado por fases de crescimento, repouso e queda. Por isso, uma pessoa pode perder entre 50 e 100 fios de cabelo diariamente sem o risco de ficar calva, justamente por conta desse processo de renovação contínua.

Então, como saber se as quedas capilares são normais ou sintomas de Alopécia Androgenética?

Somente com uma consulta ao Dermatologista é possível confirmar se as quedas são o início da Calvície. Porém, alguns sintomas já podem ser considerados como um sinal de alerta.

Os primeiros sinais envolvem um raleamento visível dos fios no topo da cabeça, apresentando uma perda mais difusa do cabelo. Nos homens, formam-se a “coroinha do padre” ou as famosas “entradas”.

Já nas mulheres os sintomas são mais discretos, geralmente sendo possível começar a notar quando a risca do cabelo vai se “alargando”, tornando o couro cabeludo cada vez mais visível.

E tem como prevenir?

Como você já sabe, a Alopécia Androgenética é uma condição genética, tornando-se inevitável em muitos casos. Entretanto, especificamente nos casos de Calvície feminina, alguns fatores relacionados a alterações hormonais, como a menopausa, estresse, quadros de síndrome do ovário policístico e de suplementação de hormônios masculinos, podem acabar desencadeando-a mais cedo.

Tratamentos

Os tratamentos baseiam-se, de forma geral, em estimulantes do crescimento dos fios, como o minoxidil, e na administração de bloqueadores hormonais.

O minoxidil é um vaso dilatador de uso tópico que ajuda a bloquear a ação dos derivados da testosterona no bulbo capilar e pode acelerar o crescimento dos fios. Seu uso é recomendado para homens e mulheres, sempre sob supervisão médica. Os bloqueadores hormonais, como os anticoncepcionais, a espironolactona e a finasterida, sāo indicados de acordo com a necessidade individual de cada paciente.

Além desses, outros tratamentos também podem ajudar a retardar a Calvície e melhorar as falhas já existentes, como:

- Micro-injeções de vitaminas e fatores de crescimento diretamente nos folículos pilosos;

- Administração de outras medicações tópicas para os estágios iniciais;

- Transplante Capilar em casos mais avançados;

- Utilização de Laser para alterar o ciclo de crescimento do pelo, fazendo-o retornar à fase de crescimento.

Mas, fique atento: a Alopécia Androgenética é uma doença que não tem cura, sendo necessária uma rotina de cuidados bem regrada e, muitas vezes, ter paciência até atingir os resultados desejados. Além disso, quando se abandona o tratamento, a determinação genética volta a se manifestar e as quedas retornam a aparecer.

Por isso, quanto mais cedo o tratamento é iniciado, melhores os resultados. Se você está desconfiado dos sintomas, é essencial que você agende a sua consulta com o Dermatologista para fazer uma análise do caso e começar o tratamento mais adequado.

Dra. Flavia Jorge

Médica dermatologista – CRM 124.469 – RQE 37373


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