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Vitiligo

  • Dra Flavia Jorge
  • 14 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

O Vitiligo é uma doença crônica e autoimune que tem como principal característica o surgimento de manchas brancas na pele. Os impactos sociais e emocionais são infinitamente maiores que as complicações biológicas da doença em si, trazendo consequências na qualidade de vida e autoestima de quem sofre com a doença.

Por isso, a informação é tão importante!

Antes de tudo, saiba que o Vitiligo não é contagioso e não traz prejuízos a saúde física.

Agora, vamos lá:

Como ocorre?

O Vitiligo ocorre quando os melanócitos, células responsáveis pela produção da melanina (substância que dá pigmentação à pele), começam a ser atacados pelo próprio sistema de defesa do paciente – enquadrando, então, a doença em autoimune.

Cerca de 1% da população mundial tem o problema, e na maioria dos casos, as primeiras manchas surgem na infância ou no início da vida adulta.

Quais as causas?

Você já deve ter ouvido alguém dizer que “vitiligo tem um fundo emocional”, não é?!

De fato, quem diz isso tem uma certa razão.

Apesar de ainda não se conhecer definitivamente as causas do Vitiligo, o fator emocional, junto com a genética, está entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.

Quando é realizada uma investigação do histórico de pacientes com Vitiligo, percebe-se em comum a vivência de situações estressantes, como a perda de um ente querido, brigas familiares, demissões, entre outros traumas.

Por isso, na maioria dos casos recomenda-se o acompanhamento psicológico para prevenir o surgimento de novas lesões e obter melhores resultados com o tratamento.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do Vitiligo é essencialmente clínico, pois as manchas hipopigmentadas têm, geralmente, localização e distribuição características.

Apesar de, em alguns casos, pacientes relatarem sensibilidade e dor na área afetada, a grande preocupação é com as consequências emocionais que podem se desenvolver em decorrência da doença.

Quais os tratamentos?

Antes de se falar nas opções, é fundamental entender que o Vitiligo é individualizado e deve ser discutido com o médico dermatologista, considerando as características de cada paciente.

Além disso, os resultados também podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra.

Atualmente, existem tratamentos com excelentes resultados na estabilização do quadro e repigmentação das lesões do Vitiligo.

Entre eles, podemos citar:

- Medicamentos que induzem à repigmentação das regiões afetadas como tacrolimus derivados de vitamina D e corticosteroides;

- Fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb);

- Fototerapia com ultravioleta A (PUVA);

- Tecnologias como o laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos.

Existem diversas pesquisas sobre o tema e novas medicações em fases de estudos, trazendo um panorama animador com lançamentos em médio prazo.

Porém, muito cuidado!

Não se arrisque com medicamentos ditos milagrosos, fórmulas naturais e receitas dadas por leitos. Além de se frustrar, você ainda pode ter reações adversas graves.

Não se esqueça!

Quem tem Vitiligo, além de procurar os tratamentos, deve adotar as medidas:

- Se expor ao sol com cuidado ainda maior e usar filtro solar sempre, sempre, sempre!

- Procurar evitar situações estressantes e, se possível, adotar medidas que promovam o bem-estar, como meditação, caminhada ou qualquer outra atividade prazerosa;

- O acompanhamento psicológico traz excelentes resultados para no controle do quadro, vale apostar.

 
 
 

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